Três ossadas de macacos encontradas na zona rural de Laranjais serão examinadas

Uma das suspeitas é de febre amarela. Ossadas foram encontradas na Serra do Palmital pela Vigilância Ambiental.
(Fotos: Arquivo Pessoal/ Jackson Pinheiro)
   Mais macacos mortos foram encontrados na região, desta vez na zona rural de Itaocara. Os corpos dos primatas já estavam em adiantado estado de decomposição, restando apenas a ossada. Os ossos foram recolhidos na manhã deste sábado (17) pela Vigilância Ambiental do município e serão encaminhados para análise.

   Todas as três ossadas foram encontradas distando poucos metros uma das outras em meio à mata fechada na Serra do Palmital, zona rural do distrito de Laranjais. Segundo o superintendente da Vigilância Ambiental de Itaocara, Jackson Pinheiro, ele e a equipe foram até a localidade para averiguar a informação de macacos mortos e constataram as três ossadas de primatas. A causa das mortes é desconhecida e será examinada, mas a suspeita é de febre amarela. 

   Nos últimos meses, macacos, principalmente da espécie bugio, foram encontrados mortos no Estado. As amostras dos seis animais encontrados em Laje do Muriaé não confirmaram a febre amarela, já os bugios encontrados em Campos dos Goytacazes, São Sebastião do Alto, Macuco e Santa Maria Madalena deram positivo para a presença do vírus. Em Aperibé, um macaco teria sido encontrado morto por moradores, mas o corpo do animal desapareceu antes do setor responsável ter realizado a coleta. Outros municípios mais distantes também registram a presença do vírus da febre amarela em macacos mortos.

   A orientação é de que a população comunique o setor responsável, geralmente as Superintendências de Vigilância Ambiental, o mais breve possível quando encontrar macacos mortos. Vale ressaltar que os macacos são as primeiras vítimas do vírus da febre amarela e provocar a morte do animal além de ser crime, não impede o avanço da doença e dificulta a identificação de onde o vírus circula.

   Em humanos, dois casos da doença foram constatados no Noroeste Fluminense, ambos no município de Porciúncula. Nas regiões Norte, Noroeste e Serrana a maior parte da população já foi imunizada contra o vírus. Quem faz parte do público alvo e ainda não se vacinou deve procurar uma unidade de saúde. 

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