Polícia Ambiental e INEA fazem operação contra pesca predatória no Rio Negro, em S.S. do Alto, durante a piracema

Criminosos espalharam armadilhas para capturar peixes que subiam o rio para se reproduzir 

(Foto: Divulgação/UPAm)
   Nesta época do ano, diversas espécies de peixes, muitas delas ameaçadas de extinção, nadam em cardumes em direção às cabeceiras dos rios para se reproduzir. O fenômeno é conhecido como "piracema", e por isso a pesca é restringida para que o ciclo de reprodução ocorra sem interferência humana. Para garantir a preservação, a Polícia Ambiental e o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) montaram uma operação no Rio Negro, em São Sebastião do Alto, no limite com Itaocara.

   Segundo a Polícia Ambiental, os policiais da 3ª UPAm e guardas-parque do Desengano seguiram em fiscalização em alguns pontos do rio, que possui histórico de pesca predatória, e encontraram quatro paritás.  As paritás são armadilhas instaladas no leito do rio, com grades de ferro e madeira que capturam os peixes que tentam subir as águas. Além disso, bambus e galhos são usados para bloquear a passagem dos peixes em outros pontos e conduzi-los até as armadilhas.

   Os materiais foram retirados do leito do rio e as armadilhas destruídas. Nenhum acusado foi localizado.

Publicado às 11h - 08/11/2024

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