INMET estima que o acumulado de chuvas até março deva ficar cerca de 20% abaixo da média, mas ainda assim são esperados episódios de chuvas intensas
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| (Foto: Arquivo/Folha Itaocarense) |
A Climatempo explica que o fenômeno La Niña, que foi fraco durante a primavera e provocou chuvas irregulares, deve terminar em janeiro. O resto da estação não terá mais influência do fenômeno no Pacífico, apenas de condições locais, como a passagem de frentes frias, cavados, ciclones, zonas de convergência e sistemas de alta pressão.
A previsão da Climatempo indica que a Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), um sistema de alta pressão que fica sobre o oceano, deve se mover mais vezes para o continente. Quando isso acontece, o sistema funciona como um bloqueio das chuvas, que são redirecionada para outra parte do país. Por isso, espera-se que chova menos sobre a região e faça mais calor.
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) também prevê essa tendência de mais calor e menos chuva e estima que os acumulados no Noroeste Fluminense fiquem cerca de 20% abaixo da média para o período. Ainda assim, até março, pode chover cerca de 400 milímetros.
Ou seja, não se descarta a ocorrência de chuvas intensas, que podem levar a inundações e deslizamentos, nem de períodos de vários dias seguidos de calor extremo e tempo seco, com riscos à saúde.

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